quarta-feira, 27 de outubro de 2010

joaninha.


Quero acordar às oito da manhã com mensagens tuas quando podia ficar a dormir até ao meio da tarde em pleno dia de férias. Quero falar contigo ao telefone até me doer o ouvido, quero ironizar, fazer-te tirar as tuas próprias conclusões. Quero preocupar-me contigo, estar a par do que se passa, deixar o telemóvel com o volume no máximo para o caso de precisares de desabafar a meio da madrugada. Diz-me o que correu mal, o que te falta, o que precisas que faça, que diga. Relembra-me a importância que tenho, a falta que me sentes, os abraços que te apetece dar-me… vá, diz lá. Chateia-me, vá, tira-me do sério. Chama-me mil e quinhentos nomes, diz-me o que preciso ouvir e mais ninguém tem coragem de me dizer.
Não quero continuar a dormir horas a fio, sem preocupações, sem falar contigo até estar a cair de sono e, mesmo assim, não me queixar. Não quero sentir-me inútil, fora de ti, não quero que pareça que já não me preocupo contigo. Espero apenas que compreendas que a falta de tempo é muita mas que, para ti, há sempre lugar na complicada correria do meu dia-a-dia.
És tudo e tu sabes!
AMO-TE MUITO!


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